Título: Pocky?
Capítulo: Único - Oneshot
Gêneros: Romance, Ecchi
Classificação: +16
Autor: Erika Oshiro (Rika)
Co-autor: Juliana Christofoletti (Miyu)
Havia dias que Mira não via Kazuma. A última vez fora há duas semanas, quando ele inesperadamente viajou para Kyoto. Desde então, ela ia a cada dois dias na casa dele para fazer faxina e se possível, dormir, comer e usar a internet.
Se levantando do sofá, ainda embargada pelo sono, Mira foi até a cozinha e pegou uma caixa de Pocky. Voltando para a sala, ouviu sons vindos do banheiro.
Cuidadosamente, ela andou até o banheiro, de leve abriu a porta. Para sua surpresa e talvez constrangimento, ela viu diante de si, Kazuma semi-nu, recém saído do banho. Virando-se rapidamente ela cobriu os olhos com as mãos ficando de costas para ele.
– Me desculpe... Ouvi um barulho e vim ver o que era...
Passando o braço pela cintura de Mira, Kazuma a beijou na maçã do rosto e em seu ouvido, sussurrou:
– Não sei se devo perdoar você... Mas talvez possa pensar no seu caso se me der um Pocky.
Tirando um palitinho da caixa, ela se virou e ofereceu a ele. Kazuma sorriu e a pegou nos braços. Mira passou a perna pela cintura dele e mordeu um lado do Pocky, enquanto Kazuma mordeu o oposto. Conforme, o palito diminuía, as mãos deles deslizam pelas costas de Mira que tinha os braços enroscados ao redor de seu pescoço e os dedos emaranhados no cabelo ainda molhado.
Acabando o Pocky, Kazuma a beijou. Sendo no início, apenas um roçar de lábios, aprofundando-se aos poucos. Mira sentiu as mãos do rapaz no fecho de seu sutiã, ao mesmo tempo em que a toalha que cobria o corpo alheio veio ao chão.
Passando os lábios no pescoço dela e em seguida, no lóbulo da orelha, sussurrou novamente:
– Você me fez falta. Mais do que imaginava.
Um sorriso brotou nos lábios de Mira. Era bom ter Kazuma por perto, melhor ainda era ouvi-lo dizer que sentira sua falta.
– Mesmo? Pois então me mostre o quanto você sentiu minha falta. – disse ela encostando os lábios na orelha dele.
Kazuma sorriu em resposta. A doce e pequena Mira, finalmente ele a tinha nos braços, após duas semanas de pesquisas em Kyoto.
– Era exatamente isso o que eu planejava.
Dizendo isso, sentou a garota na bancada da pia e desabotoou seu vestido.